domingo, 12 de maio de 2013

Inferno

Taiasmin Ohnmacht
 
Vai, peito, sangra!
Sangra pelo crime que cometeste
Sangra pela tragédia a que disseste amém
Sangra pela morte vinda do Norte
Sangra pelo destino vindo do Sul
Encontro tétrico no meu coração.
Tragédia vil armada pelos anjos
Patético papel reservado para mim
Onde estou?
Quem sou?
Venha, inferno!
Cobre o imposto que devo
Por ter a língua solta
E o coração pequeno
As labaredas da minha alma
Queimam muito mais
Que o fogo verdadeiro.

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